Feriado estadual, 2 de julho celebra a independência do Brasil na Bahia.

Após o grito às margens do Ipiranga, em São Paulo, no dia 7 de setembro de 1822, foi na Bahia que os portugueses resistiram até a madrugada do dia 2 de julho de 1823, data em que as tropas portuguesas fugiram pela Baía de Todos os Santos, após confrontos por diversos pontos da cidade. Desde então, 2 de Julho tornou-se referência patriótica do povo baianos que, tradicionalmente, comemora a sua emancipação com um desfile pelas ruas históricas da cidade de Salvador.

Unidos para defender a Bahia, muitos heróis são retratados no desfile e homenageados nesta data. O 2 de julho é do Caboclo e da Cabocla, estrelas do cortejo; É de Maria Quitéria, mulher de coragem que vestida de soldado alistou-se ao batalhão e foi a guerra. É de Joana Angélica, a madre superiora que ao tentar impedir a invasão da tropa portuguesa no Convento da Lapa, foi impiedosamente assassinada, e de Maria Felipa, mulher negra e heroína, que nasceu escrava, mas depois de liberta tornou-se líder de um grupo de mais de 40 mulheres e homens de diferentes etnias, que vigiava a praia dia e noite.

Nesse ano, em razão do combate ao Covid-19, o desfile está suspenso mais uma vez. No entanto, a data não vai passar em branco. Com o tema “A Chama da Esperança”, o feriado estadual homenageará os heróis da independência e os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia. A programação acontecerá de forma híbrida.

Celebrado nesta quinta-feira, o 2 de julho é uma oportunidade para aprendermos mais sobre a primeira capital do Brasil. A história de uma terra de bravura, que reúne um povo guerreiro! É por essas e outras que temos o maior orgulho em carregar o seu nome, Bahia!