Em caso de aprovação, o documento em defesa de que o passaporte da vacina seja cobrado desde a comercialização de abadás e camarotes, será levado aos gestores estadual e municipal.

Na próxima quinta-feira (28), deve acontecer a análise e votação do relatório em que constam os pontos que devem nortear a realização do Carnaval de Salvador 2022. O documento será apresentado à Comissão Especial de Acompanhamento da Retomada de Eventos, e em caso de aprovação, entregue aos gestores estadual e municipal.

A proposta defende que o passaporte da vacina seja cobrado desde a comercialização de abadás e camarotes, além do controle de acesso. O documento ainda propõe que a folia seja reduzida a sete dias — sem o tradicional arrastão da Quarta-Feira de Cinzas, o “Pipoco” Léo Santana, e com o “Fuzuê e Furdunço” sujeitos à aprovação da gestão municipal.

Em entrevista ao portal de notícias Metro1, Claudio Tinoco, presidente do colegiado, declarou que a capital baiana “é capaz de realizar as adequações” para que o Carnaval de Salvador aconteça de forma segura. Tinoco ainda afirma que, “de forma geral, o documento propõe adequações ao que já é planejado nas condições originais do Carnaval”.

Na última terça-feira (26), entidades carnavalescas e do setor de entretenimento da capital baiana, enviaram ao gestores uma carta aberta pedindo celeridade na decisão para a realização da festa no próximo ano.

O documento conta ainda com a assinatura de mais de 20 associações, incluindo o Conselho do Carnaval (Comcar), Associação Baiana dos Camarotes (ABC), Associação Brasileira de Entretenimento Bahia (ABRE) e grupos que integram a execução da festa.